Os olhos do mundo se voltam hoje à
realização do 1º Conclave do terceiro milênio. Criado pelo Papa Gregório X, o Conclave
reúne cardeais da Igreja Católica, na Sala do Sínodo, para a escolha de um novo
Papa. Lá, eles permanecem incomunicáveis até a decisão final. Atualmente, os
cardeais chegam de carro, trem, a pé e até de bicicleta, como o francês
Philippe Barbarin, que de pasta atravessada ao corpo e boné, proveniente de
Lyon, passou entre jornalistas e curiosos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O conclave é realizado entre 15 e 20
dias após a vacância do cargo, período criado na época medieval, quando se levava
tempo para se chegar a Roma. Mas, a data foi mantida é o espaço de tempo é
usado para o debate sobe a Igreja e discussões entre um e outro. Embora, diferente
das votações políticas partidárias, São teoricamente proibidas a cooptação de
votos e a instituição de alianças sobre um provável candidato.
Até ontem (11), os cardeais eleitores se
reuniram nas chamadas Congregações Gerais, um pré-conclave, que é realizado na Capela
Sistina. Nos encontros, os eleitores expõe a questão crítica ao funcionamento da
Cúria e o verdadeiro governo da Igreja, chamado de "partido romano",
formando dois blocos.
O cardeal francês Jean-Louis Tauran, de
70 anos, será o anunciador do novo papa, com a célebre frase, em latin: "annuntio
vobis gaudium magnum:habemus Papam". Fazendo um retrospecto, em 2005 o
chileno Jorge Arturo Medina foi que fez o anuncio de de Joseph Ratzinger, o
Papa Bento XVI e em 1978, italiano Pericle Felici anunciou ao mundo a eleição
que escolheu o nome de Karol Wojtyla, o Papa João Paulo II.
Fonte: com base em notícias de o Diário de Notícias de Portugal - e de dados de a Wikipédia -
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