Foi
realizada na última segunda-feira (18), em Porto Alegre, a Audiência Pública
Comissão Nacional da Verdade, onde o assunto principal são os crimes
ocorridos durante a ditadura brasileira. Discursando no encontro, a ministra
Maria do Rosário (Direitos Humanos) pediu uma maior investigação sobre a morte
do ex-presidente João Goulart (1961-1964), que ela acha que foi assassinado. A História revela que o ex- presidente Jango, como era chamado, morreu vítima de um ataque cardíaco, em 6 de dezembro de 1976,
quando vivia exilado na Argentina.
Na visão de Maria do Rosário, a exumação do restos mortais do ex-presidente é uma possibilidade que vem sendo avaliada, podendo clarear mais as investigações. Quando Jango morreu não houve autorização para uma autopsia, conforme revelou no mesmo encontro o senador Pedro Simon (PMDB-RS). A hipótese de o ex-presidente ter sido envenenado é defendida por sua própria família, que reclama da morosidade nas apurações e sugere o depoimento de autoridades da época. Na audiência, diversos políticos questionaram a Lei de Anistia, que veta a punição por crimes ocorridos naquele período.
O fato, entretanto, não é novo. A denuncia do assassinato de Jango foi revelada em Outubro do ano passado pelo ex-agente do serviço secreto uruguaio Mario Neira Barreto. Ele deu detalhes da operação que teria resultado na morte do ex-presidente, deposto pelo regime militar Segundo Neira, Jango era considerado uma ameaça pelos militares brasileiros e foi mesmo morto por envenenamento. A revelação já havia sido feita em 2008 ao jornal Folha de São Paulo.
O ex-presidente João Goulart, o Jango, teria sido morto a pedido de Sérgio Paranhos Fleury, que na época era delegado do Dops (Departamento de ordem Política e Social) de São Paulo, com autorização do então presidente da república Ernesto Geisel (1974-1979).
Na visão de Maria do Rosário, a exumação do restos mortais do ex-presidente é uma possibilidade que vem sendo avaliada, podendo clarear mais as investigações. Quando Jango morreu não houve autorização para uma autopsia, conforme revelou no mesmo encontro o senador Pedro Simon (PMDB-RS). A hipótese de o ex-presidente ter sido envenenado é defendida por sua própria família, que reclama da morosidade nas apurações e sugere o depoimento de autoridades da época. Na audiência, diversos políticos questionaram a Lei de Anistia, que veta a punição por crimes ocorridos naquele período.
O fato, entretanto, não é novo. A denuncia do assassinato de Jango foi revelada em Outubro do ano passado pelo ex-agente do serviço secreto uruguaio Mario Neira Barreto. Ele deu detalhes da operação que teria resultado na morte do ex-presidente, deposto pelo regime militar Segundo Neira, Jango era considerado uma ameaça pelos militares brasileiros e foi mesmo morto por envenenamento. A revelação já havia sido feita em 2008 ao jornal Folha de São Paulo.
O ex-presidente João Goulart, o Jango, teria sido morto a pedido de Sérgio Paranhos Fleury, que na época era delegado do Dops (Departamento de ordem Política e Social) de São Paulo, com autorização do então presidente da república Ernesto Geisel (1974-1979).
Fonte: Texto feito com base em reportagem de Folha/UOL - Vídeo extraído do You Tube -
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