25 março, 2013

PRIMEIRO ROYALTIES, AGORA ATRITO É COM O ICMS

A polêmica entre os estados produtores e os não-produtores pelos royalties do petróleo nem bem acabou e regiões, agora, travam agora uma disputa entre desenvolvidos e não desenvolvidos por causa da unificação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Se isso vier a ocorrer, os estados do Norte, Nordeste e Centro Oeste entram em atrito com os estados de outras regiões, especialmente os do Sudeste. A questão maior e que tal medida acaba com os instrumentos de incentivo ao crescimento econômico.
O debate no Senado passa por uma compensação aos estados menos desenvolvidos, que com a unificação do imposto, passariam a pagar o mesmo que os estados das regiões mais desenvolvidas. Com toda essa polêmica, o presidente do Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), prorrogou a vigência da medida provisória por 60 dias. Nove medidas provisórias foram prorrogadas, entre elas a que cria mecanismos para compensar os estados menos desenvolvidos.
São medidas que, criam incentivos ao comércio varejista e à construção civil e ainda a Conta de Desenvolvimento Energético (DCE), além da que trata do reajuste de valores do Benefício Garantia-Safra e do Auxílio Emergencial Financeiro e da que autoriza a prorrogação até 30 de junho dos contratos temporários do Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
A questão está gerando muita discussão no Senado e se a prorrogação não fosse feita as medidas perderiam seu objetivo, pois as novas alíquotas e a redução progressiva do ICMS tramitam paralelamente, definidas por um projeto de resolução do Senado Federal.  

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