27 fevereiro, 2013

CONCURSOS PÚBLICOS NA MIRA DOS PESQUISADORES

Foto Agência Brasil
Estuda-se o fim das provas objetivas (múltipla escolha) e a utilização de questões discursivas nos concursos públicos federais. A Fundação Getulio Vargas (FGV) Direito Rio e a Universidade Federal Fluminense (UFF) querem mudar o processo de recrutamento para o concurso público. De acordo com as duas instituições, os concursos perderam a finalidade para qual foram criados e o estágio probatório - mecanismo usado para demitir funcionários inadequados ao serviço, não têm eficiência. Além de que, os concursos públicos alimentam um mercado milionário.
O coordenador da pesquisa, Fernando Fontainha, professor da FVG Direito Rio, explicou que estudo propõe, ainda.  impedir que o candidato se inscreva para um mesmo concurso mais de três vezes. A intenção é que o candidato se inscreva quando tiver condições de passar – explicou Fontainha.

Os pesquisadores sugerem três processos diferentes na seleção de servidores públicos. O primeiro para o candidato recém-formado; o segundo para profissionais já inseridos na administração pública e; o terceiro para avaliação daqueles que já atuem no mínimo dez anos no mercado de trabalho.
Para os pesquisadores, os três anos de estágio probatório devem ser destinados rigorosamente à capacitação do funcionário.

A Associação Nacional de Apoio aos Concursos (Anpac) avalia que a questão precisa ser debatida, pois os concursos movimentam cifras no valor de R$ 30 bilhões e precisa-se esgotar as discussões se realmente é necessário a criação de um sistema público ou uma regulamentação mercadológica.
A pesquisa conta com a parceria do Ministério da Justiça, o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e mais 20 parceiros. Uma versão final do relatório sobre o estudo deve sair até 15 de abril deste ano.
Fonte e foto: Agência Brasil (Empresa Brasil de Comunicação) -

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