23 janeiro, 2013

FAMÍLIA SABIA DE CRIME DE CRAKERS DA REGIÃO

90ª DP - Barra Mansa: jovens serão transferidos p/casa de custódia
em Volta Redonda - Foto: Diário do Vale - Cedida pela polícia -
Realizada nas regiões Sul Fluminense e dos Lagos, a Operação Black Hat já prendeu 13 suspeitos de fazerem parte da quadrilha que desviou cerca de R$ 2 milhões de contas de empresas, pela internet. A maioria é aqui da região. Um dos acusados apresentou-se segunda-feira à delegacia de Barra Mansa. Chama à atenção a divulgação de um fato novo: a família “teria conhecimento da atividade criminosa do grupo”.
Segundo o delegado Ronaldo Aparecido de Brito, titular da 90ª DP (Barra Mansa), alguns deles sustentavam seus familiares, que usufruíam do dinheiro recebendo uma série de benefícios. A afirmação foi feita ao jornal Diário do Vale, na edição de hoje (23). A facilidade em conseguir o dinheiro ilícito, impulsionou o grupo a adquirir bens de altos valores.
Saques de altas quantias no Banco do Brasil de Barra Mansa e de uma agência bancária em Barra do Piraí, em dezembro de 2012, despertaram suspeitas e a Polícia, na ocasião, chegou a prender quatro membros da quadrilha, que acabaram em liberdade provisória. Mas, a partir daí as investigações da Polícia avançaram. O delegado Ronaldo Aparecido disse ao Diário do Vale que os acusados devem ter sido capturados em outras ocasiões, mas, com o dinheiro fácil compravam suas liberdades “pagando propinas a maus agentes públicos”.
Ainda na edição de hoje (23) do jornal, foi anunciada apresentação de mais um suspeito,  somando 13 o total de integrantes do grupo, indiciados por furto qualificado e formação de quadrilha. As prisões ocorreram entre sexta-feira e sábado últimos em Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheiral e Búzios.
Fantástico -

No domingo, o Fantástico (Rede Globo) anunciou a prisão de seis integrantes da quadrilha em Búzios e mais seis aqui na região. Conforme agentes que falaram à reportagem, eles acessavam páginas na internet e transferiam grandes quantias, depois convenciam pessoas a usarem suas contas de “uma forma simples e ditas por eles: ganhar dinheiro fácil.” Quem aceitasse, era deixado valores entre 1 e 2 mil reais em sua conta.
Os seis foram presos em uma mansão no Búzios, que ocupa um terreno com mil metros quadrados, mostrada pelo Fantástico, e por qual pagavam uma diária de R$ 3 mil. Só de aluguel eles gastaram R$ 90 mil. Segundo a reportagem, são jovens de classe média: quatro estudam engenharia em Volta Redonda.
Obs.: O jornal esclarece que o termo “cracker” e “hacher”, se diferenciam. O segundo é alguém com grande conhecimento de informática, que preza por um código de ética, sendo contratado por empresas para solução de problemas. Já os “crakers” não têm escrúpulos e usam seus os conhecimentos para o crime. A utilização do termo, segundo o jornal, provocou polêmica na seção de comentários do site do Diário do Vale.
Pesquisa: Edições de o jornal Diário do Vale de 22 e 23 de Janeiro – e o Fantástico de domingo dia 20 de Janeiro. Foto: capa de o Diário do Vale de 22 de janeiro -

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