Foto: BM avistada do alto do bairro Verbo Divino (Arquivo pessoal) |
Por volta de 1917, antes da vinda da SBM (Siderúrgica Barra Mansa), funcionou em Barra Mansa uma fábrica de banha, que ficou conhecida por distribuir barrigada de animais abatidos aos pobres. A façanha era feita pelo proprietário, Porfírio Lopes, que suspendeu as doações depois de ameaças da Câmara e da Prefeitura Municipal, já prezando naquele tempo por saúde pública. O fato gerou comentários, resultando em reportagem no jornal A Gazetinha, com alguns trechos jocosos, como esse: “já que o pobre não pode comprar lombo e costeletas, que lhe seja dado, ao menos, enganar o estômago com os miúdos”.
Muito depois, Barra Mansa, que era conhecida como a Cidade do Aço do Brasil, recebe a usina Presidente Vargas, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Na ocasião, em 1954, seu 8º Distrito, que era Volta Redonda, se emancipa após a instalação da usina.
No período da ditadura brasileira, entre 1973 e 1985, no então município de Volta Redonda não ocorreram eleições e o prefeito era indicado pelo governo federal.
Texto construído com base em Livro Três Caminhos, do historiador barramansense Alan Carlos Rocha
– Nova Gráfica e Editora – Av. do Comércio, 225 – Retiro – Volta Redonda – RJ
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