03 maio, 2012

SACOLAS BIODEGRADÁVEIS NÃO SÃO GARANTIDAS

A Europa saiu na frente e no mundo todo é urgente diminuir o lançamento de plásticos e garrafas PET no meio ambiente. Em São Paulo, Belo Horizonte e outras cidades do país a meta é a utilização das sacolas biodegradáveis. Em Barra Mansa e região a discussão também foi levantada. Diante da necessidade brasileira, as ações no país ainda são tímidas. Mas, eis que surge uma pergunta: será preciso fiscalizar para saber se realmente as sacolas alternativas se desfazem rapidamente? É evidente, não só por causa do jeitinho brasileiro, como pelos diversos interesses que envolve a questão.

Uma notícia veiculada recentemente chama a atenção. As sacolas não têm a propriedade anunciada. Não se desfazem na natureza num curto espaço de tempo. O comércio de Belo Horizonte há um ano oferece tais sacolas biodegradáveis, porém, conforme reportagem, testes mostraram que o plástico é o mesmo. Só tem uma aparência diferente. O material biodegradável é vendido lá por R$ 0,19 a unidade.

A pesquisa foi feita por universitários. Eles constataram que nem todas as sacolas se degradaram no prazo previsto. Com um equipamento de infravermelho detectou-se o material que compõe a sacola.  Foram feitos testes colocando o plástico na terra, na água e no ar. No final se constatou: a maioria, ou seja, 64% dos novos produtos lançados no mercado, literalmente, correspondem as mesmas embalagens que demora aproximadamente 400 anos para se degradar na natureza.
Com base em reportagem de o Bom Dia Brasil da TV Globo -

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