Das 629 mil
intervenções plásticas realizadas anualmente no Brasil, 73% têm fins estéticos,
conforme pesquisa do Instituto Datafolha. O assunto foi tratado na 28ª
Jornada Sul - Brasileira de Cirurgia Plástica, que aconteceu em abril, no
Majestic Palace Hotel, em Florianópolis. O evento enfatizou o caráter
reparador, ou seja, a função de corrigir ou minimizar em adultos e crianças quadros de
malformação congênita e sequelas ocasionadas por doenças e acidentes.
Segundo o médico
Zulmar Accioli, presidente da Jornada Sul, realizada em sistema de rodízio nos
três estados do Sul do país, desde 1984, a ideia foi dar mais visibilidade a
este aspecto reparador, objetivo original da cirurgia plástica. Accioli disse
não existir nenhum tratamento reconhecido, com exceção do transplante de medula
óssea para a cura de leucemia e linfoma, o que não configura novidade, pois o
material já contém célula-tronco.
A cientista francesa Lina El Kassar, PhD em
medicina, desmistificou o uso de células-tronco não só na cirurgia plástica, mas
na medicina em geral, contrariando os apregoados procedimentos clínicos tidos
como inovadores por este método.
Os três dias do evento proporcionaram à classe
médica mesas-redondas, conferências, vídeo demonstrações, cursos, apresentação
de trabalhos científicos e exposição de produtos e serviços. Os profissionais tiveram
intensa atualização sobre cirurgias estéticas e reparadoras. A segunda teve especial
atenção.
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