11 janeiro, 2012

UM BILHÃO DE PESSOAS VIVE HOJE EM FAVELAS

Na primeira segunda-feira de 2012, num artigo intitulado Retrato do Brasil, no jornal a Folha de São Paulo, o senador mineiro Aécio Neves faz uma analogia do Brasil "sexta economia" na frente dos ingleses. Está claro que economicamente o país só passou na frente do Reino Unido por causa da crise instalada na Europa. E o paradoxo brasileiro vai mesmo permanecer, pois o crescimento e o emprego beneficiam também os moradores de favela.
Uma reportagem de O Globo, manchete de primeira página, apresentava as lajes da favela da Rocinha como palcos preferidos por muitos para assistirem a queima de fogos em Copacabana. Um casal alugou um apartamento com frente para a favela Dona Marta pelo prazer de apreciar a paisagem. Até Michael Jackson quis conhecer uma. E não foi a única celebridade internacional.
Daí supõe-se que a favela é um mal necessário? E estão certos os diversos cronistas ao afirmarem: a pacificação nas favelas ocorre em função das Olimpíadas e da Copa do Mundo?
A verdade é que há no mundo 7 bilhões de pessoas e segundo a ONU, pelo menos 1 bilhão vive em favelas, que não são exclusividades brasileira. Aécio Neves diz em seu artigo que  radiografia do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)  demonstra o fracasso das políticas de contenção da favelização. 
Bem ou mal, a qualidade de vida das pessoas precisa melhorar e o mundo será muito melhor quando não existir mais favelas e condições subumana de vida. Faz-se mais uma pergunta: existe em algum país do mundo política para acabar com as favelas?

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