25 de janeiro: aniversário da capital da garoa. A data, porém, foi escolhida para início de uma ação de beneficio ao meio
ambiente do interior paulista. A partir de hoje, pelo menos 80% dos supermercados do estado de São Paulo deixam de
fornecer sacolas plásticas aos clientes. Para compensar a ausência do produto, essencial às compras: caixas de papelão, sacolas retornáveis e
biodegradáveis.
Um acordo entre a Associação Paulista dos
Supermercados (Apas) e o governo do Estado que tem como meta impedir
que o produto poluente continue nesse ciclo vicioso: supermercados, domicílios
e meio ambiente. Conforme pesquisa, 96% da população utilizam
as sacolas plásticas para acondicionamento do lixo.
O secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas,
disse ser preferível “este caminho à adoção de uma lei”, acrescentado que a
opção pelo diálogo gerou um acordo voluntário com as redes de supermercados.
Ambientalistas e gestores públicos comemoram, porém
reconhecem ser uma medida simbólica. Mesmo porque, as sacolas representam uma parcela pequena do volume total de lixo
descartado.
- Têm o
mérito de trazer para o cotidiano das pessoas a preocupação com a
sustentabilidade, diz Fernanda Daltro, gerente de consumo sustentável do
Ministério do Meio Ambiente.
A medida, entretanto, gerou controvérsias, o presidente da Plastivida (entidade que representa institucionalmente o setor dos plásticos), Miguel Bahiense, criticou a iniciativa, dizendo que há interesse econômico e não ambiental ou social, por parte dos supermercados.
Em fevereiro, em conjunto com a Associação
Brasileira de Supermercados (Abras), o governo federal pretende lançar uma
campanha inspirada na experiência.
A esperança é que ela seja seguida por
outros Estados do Brasil. Será a segunda fase da campanha "Saco é um saco",
criada em 2009.
Fonte: Jornal o Estado de São Paulo - reportagem de ALEXANDRE GONÇALVES
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