28 novembro, 2011

SOLDADOS DESCONHECIDOS E O POETA DA CIDADE

Conforme a Wikipédia, Túmulo do Soldado Desconhecido é o nome que recebem os monumentos erigidos por países para honrar os soldados não identificados, mortos em guerra. Normalmente são tumbas simbólicas.
Foto: Wikipédia
O primeiro memorial conhecido é o monumento ao Landsoldaten ("Soldado de infantaria") (1849), morto na 1ª Guerra de Schleswig, na Dinamarca. Há memoriais ou túmulos de soldado desconhecido por várias partes do mundo. 
Na Índia, a chama do soldado imortal mantém-se acesa, permanentemente.
Em tradição mais moderna, a prática foi iniciada no Reino Unido, como o final da 1ª Guerra Mundial.Um dos túmulos mais famosos está sob o Arco do Triunfo, em Paris.
Com o advento do DNA, torna se possível a identificação da maioria das vítimas. Com isso,é provável que no futuro a prática vá perdendo seu valor.
No Brasil, a lembrança dos mortos anônimos está no "Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial", no Rio de Janeiro.

O soldado poeta

Por volta de 1870, conforme o historiador Alan Carlos Rocha, existiu em Barra Mansa um soldado muito truculento, que era o terror dos transgressores da Lei, dos embriagados e dos desocupados. Tinha o apelido de Soldado Pucheta e em seus interrogatórios e abordagem era duro com os detidos na delegacia. Entretanto, durante a noite, Puccheta se transformava e declamava versos românticos e sonoros, repletos de lirismo.
Era o poeta da cidade.
Livro Três  Caminhos, de Alan Carlos Rocha - NOVA GRÁFICA E EDITORA - VOLTA REDONDA

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