19 outubro, 2011

"RESTOS INTERNACIONAIS" VIRAM ROUPA PARA BRASILEIRO

Lixo hospitalar apreendido em contêiner em Suape (Foto: Divulgação / Receita Federal)
Lixo hospitalar apreendido em contêiner em Suape
(Foto: Divulgação / Receita Federal)
O tratamento dado a brasileiros e outros que vão trabalhar nos Estados Unidos deixa a desejar. Até ai, tudo bem; nem todos são bons anfitriões. Mas, saber que “brasileiro”, residente na própria terra, se utiliza de “restos internacionais”, transformados - sem escrúpulos, em objeto de venda para obtenção de lucro é deprimente. Esta informação de uma empresa pernambucana, portadora de contêineres apreendidos com lixo hospitalar, não deixa dúvidas de uma ação, no mínino, repugnante.
O fato ocorreu, há dias, no Porto de Suape, em Pernambuco. Ontem à noite (18/10), os jornais televisivos da Band e Rede Globo divulgaram que mais 10 toneladas do mesmo material foram encontradas no interior do Estado de Pernambuco.
Conforme a reportagem do jornal Diário de Pernambuco, a empresa já recebeu, neste ano, seis contêineres da América. 
As autoridades agora investigam se se trata do mesmo tipo de material ilegal, classificado como potencialmente infectante pela legislação sanitária brasileira. Os caras não tiveram o cuidado de tirar nem as inscrições em inglês. 
O nome da empresa importadora continua em sigilo, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou: é uma empresa têxtil de Santa Cruz do Capibaribe, uma das cidades do polo de confecções pernambucano, a 185 quilômetros da capital Recife.
O que fazer? Em Pernambuco, a venda de tecidos diminui a partir das informações divulgadas. Resta ao brasileiro, ficar mais atento e suspeitar de tudo.
E vale o ditado: esmola demais, o santo desconfia
Da Agência Brasil

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