26 setembro, 2011

O APAGÃO DAS ANTENAS PARABÓLICAS

O Brasil não está livre de um “apagão de antenas parabólicas”. O que vem a ser este “apagão”? Para distribuir sua programação, a TV aberta se utiliza da faixa 3,6 GHz via satélite (chamada Banda C estendida).  Os serviços da tão divulgada banda larga acontecem na faixa vizinha: 3,5 GHz. Uma interferência na recepção da TV pelas parabólicas  - e a Intel Brasil faz o alerta, provocaria tal apagão. Em nota, a Intel diz ser grande o risco, caso a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações)  não libere novas frequências para exploração de banda larga no país.
Com isso, está em turbulência a realização de um leilão da banda de 3,6 GHz. A questão já se arrasta por seis anos. O leilão (da 3,6 GHz) liberaria a freqüência para o uso de serviços de banda larga, mas há um forte lobby das grandes empresas de comunicação como a TV Globo e a Rede Record. As duas alegam que o uso da faixa em banda larga prejudicaria suas transmissões via satélite.
A Intel Brasil questiona utilização do sinal por satélite e da captação por antenas parabólicas pelas redes de TV brasileiras. Para ela, o cidadão deveria receber o sinal de TV aberta de qualidade e gratuito, ao invés de ter que pagar por serviços de parabólica.
A grande verdade, conforme o diretor de Assuntos Corporativos da Intel Brasil, Emílio Loures, a expansão da TV no Brasil foi feita sem a distribuição de sinais terrestres. Usou-se  os satélites inadequadamente e a população “pagou o pato”, sendo obrigada a adquirir as parabólicas.

Texto construído a partir de Nota de Emílio Loures,  diretor de Assuntos Corporativos da Intel Brasil e com base em sites do Grupo Abril e Uol Folha.com publicados em julho/2011

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