29 maio, 2011

PARA A DENGUE NÃO EXISTE PATUÁ

REPELENTE, BORRA DE CAFÉ E PLANTAS NO COMBATE A DENGUE 
Quase no final da década de 1960, um surto de meningite assolou o interior do estado do Rio de Janeiro. Para combater a doença ou evitar o contágio, as crianças e até mesmo adultos usavam um patuá no pescoço, que levava alho e outros produtos caseiros. O artefato, feito com pano - crendice popular ou não, surtia efeito e muita gente se livrou do contágio.  Este tipo de tratamento não era uma determinação oficial.
Com a dengue, não existe patuá, mas surge do meio da população ações e iniciativas para se  livrar do contágio. O uso de um repelente caseiro, a borra de café para matar o mosquito transmissor e as plantas crotalária e  citronela são alguns exemplos.
Repelente contra picadas 
Os repelentes há muito tempo já circulam na rede Internet este é o mais divulgado:  Junte 10 gramas de cravo da índia, meio litro de álcool e 1 vidro pequeno de óleo corporal (amêndoa, etc). Deixe o cravo da índia e o álcool em infusão  por 4 dias, agitando-os  uma vez por dia. Após os 4 dias, junte-os ao óleo. ESTÁ PRONTO O REPELENTE. Passe-o nos braços e nas pernas. É eficaz, também, borrifar o produto nos cantos da casa.
Borra de Café
A bióloga e cientista Alessandra Laranja,   do Instituto de Biocência da UNESP, durante sua pesquisa de mestrado, descobriu que a borra de café produz um efeito que bloqueia a postura e o desenvolvimento do  Aedes aegypti. Combate-se o mosquito, colocando a borra de café nos pratinhos de coleta de água dos vasos, no prato dos xaxins, dentro das folhas das bromélias, etc. A medida precisa ser exata: 2 colheres de sopa de borra de café para cada meio copo de água. A borra não precisa ser diluída em água. Pode ser colocada diretamente nos locais citados.
Sementes de crotalária e citronela 
A Prefeitura Municipal de Mirandópolis/SP distribui sementes da planta Crotalária para a população como prevenção ao mosquito. Um mesmo projeto é desenvolvido em Monte Aprazível/SP. As sementes são plantadas em terrenos residenciais e áreas públicas. A planta atrai inimigo naturais do aedes aegypti como a libélula, que elimina a lavra do mosquito. Em Nova Andradina/MS, a distribuição de crotalária e citronela foi indicação legislativa da câmara de vereadores do município.
O compromisso como cidadão de evitar os criadouros do mosquito, evitando deixar os meios para que ele se propague é o mais importante e urgente. E lembre-se os diversos tipos de inseticidas propagados apenas afugentam os mosquitos e não elimina o combate aos focos em  casa e na vizinhança.
Vale esta máxima, que vem servindo de marketing em outdoorspropagandas
Mosquito bom é mosquito morto.
Sobre o uso dos ingredientes acima, uma reportagem encontrada no site da UOL contesta sua utilidade, caso queira ver clique aqui uol/folha.com

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