A dengue bate à porta. Nestes cinco meses de 2011, apenas no estado do Rio de Janeiro, morreram quase 100 pessoas com dengue. Conforme divulgação da Secretaria Estadual de Saúde, são 25 os municípios com registros de morte, mas é na capital que morreram mais pessoas. Sem contar os casos não divulgados ou aqueles onde a negligência no atendimento médico não possibilitou a descoberta do contágio. Não há dúvida, o número tende a ser bem maior.
É uma epidemia, com certeza, mas as ações das autoridades são mínimas: resume-se em ações e alertas de cuidado com a proliferação do Aedes aegypiti, a circulação do carro fumacê e os esforços dos agentes que visitam os lares. Tudo isso, passa a impressão de impotência. É assustador perceber que até então os governos federal e estadual não criaram um órgão exclusivo de pesquisa e aniquilação eficaz do transmissor e da doença.
Enquanto isso, a população vai ficar por conta dos cuidados em não deixar focos de sobrevivência do mosquito. O cidadão tem consciência, não quer este mal à sua porta. Faz a sua parte, mas, às vezes o vizinho não se preocupa e de repente é divulgado um local ou instituição onde o "dever de casa não foi feito". De novo, a pergunta: e só isto que o Estado pode fazer?
Há poucos dias a Prefeitura de Volta Redonda declarou uma ação conjunta na cidade, estudantes fizeram passeatas. Em Barra Mansa, os capoeiristas também entraram em ação e até o Diário Oficial do Estado investiu no anúncio de incentivar a população no combate à doença. Com tudo isso, ainda permanece a sensação de inoperância e impotência.
Está na hora, ou já passou de os Estados Federal e Estadual investirem em pesquisa para a descoberta de antídoto e vacina para defesa dos povos. Por enquanto e como sempre, prevalece as descobertas pessoais, as soluções sábias dos indígenas e a sabedoria popular. E valha Deus!
Este artigo foi publicado dia 31/05 na seção cartas de o jornal Diário do Vale de Volta Redonda
É uma epidemia, com certeza, mas as ações das autoridades são mínimas: resume-se em ações e alertas de cuidado com a proliferação do Aedes aegypiti, a circulação do carro fumacê e os esforços dos agentes que visitam os lares. Tudo isso, passa a impressão de impotência. É assustador perceber que até então os governos federal e estadual não criaram um órgão exclusivo de pesquisa e aniquilação eficaz do transmissor e da doença.
Enquanto isso, a população vai ficar por conta dos cuidados em não deixar focos de sobrevivência do mosquito. O cidadão tem consciência, não quer este mal à sua porta. Faz a sua parte, mas, às vezes o vizinho não se preocupa e de repente é divulgado um local ou instituição onde o "dever de casa não foi feito". De novo, a pergunta: e só isto que o Estado pode fazer?
Há poucos dias a Prefeitura de Volta Redonda declarou uma ação conjunta na cidade, estudantes fizeram passeatas. Em Barra Mansa, os capoeiristas também entraram em ação e até o Diário Oficial do Estado investiu no anúncio de incentivar a população no combate à doença. Com tudo isso, ainda permanece a sensação de inoperância e impotência.
Está na hora, ou já passou de os Estados Federal e Estadual investirem em pesquisa para a descoberta de antídoto e vacina para defesa dos povos. Por enquanto e como sempre, prevalece as descobertas pessoais, as soluções sábias dos indígenas e a sabedoria popular. E valha Deus!
Este artigo foi publicado dia 31/05 na seção cartas de o jornal Diário do Vale de Volta Redonda
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