19 maio, 2011

INTERESSES POR TERRAS E EXPLORAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

O livro de Edilson Martins, Nossos Índios, Nossos Mortos,  revela uma verdade nunca combatida, desde 1500, quando europeus invadiram o Brasil: as relações entre brancos e índios sempre tiveram um caráter claro de ocupação e exploração da força de trabalho. E isto foi mais intenso na Amazônia, com chamado progresso da construção de estradas. As expedições, todas, como denominações pomposas, apoiadas oficialmente pelo governo regional e federal, tiveram este caráter.
Onde atualmente é Manaus, revela o livro, foi fundada a fortaleza da barra do rio Negro, criada exclusivamente para escravização dos índios. A obra executada em 1969 pelo Governador do Pará, Antônio Albuquerque Coelho de Carvalho,  garantia o domínio português na região e o registro de índios escravizados.
Como aconteceu com os Tamoio, no Rio de Janeiro, na expulsão dos franceses e os Cadivéu, na Guerra do Paraguai, os nativos da terra de São Sebastião foram usados e manipulados em conflito nos quais nada tinham a ver.
E perdurou por muito tempo essa cultura a até bem pouco tempo tais ensinamentos nos livros de que o índio tem a índole perversa, alma sanguinária e era selvagem e sem princípio. E para uma época em que a religião era o governo português, os índios eram considerados ruim por natureza, traiçoeiros e sem Deus e religião.
Quando os europeus  chegaram aqui, em 1500, existiam mais de 3,5 milhões de nativos.

Livro "Nossos Índios, Nossos Mortos" - Editora Vozes - 1ª edição 1978 -
Ontem, dia 18 de maio, foi comemorado Dia das Raças Indígenas da América
Hoje é Dia Nacional da Defensoria Pública(Brasil).

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