28 fevereiro, 2010

ESPETÁCULO PROTAGONIZADO POR JOVENS E O CRIME POR ADULTOS

A natureza é perfeita, com todas as nuances e com o sol nascendo para todos. Mas, o espetáculo humano é proporcionado, às vezes, por uma pessoa, em particular; ou em família; ou coletivamente por todos aqueles que buscam construir o salutar. A maioria é praticada por jovens. No esporte, na arte, no lazer e na vida, constantemente, vemos a ação juvenil; sugerida e inspirada pelos mais velhos.
Espetáculo da natureza, que não tem nada com a ação humana
Foto: Cesar Dulcidi
E os jovens não omitem essa verdade. As Olimpíadas e a Copa Mundial de Futebol, a ser realizada este ano, são exemplos dessas ações, onde os protagonistas principais são os jovens.
Apesar de parecer que estes são também os atores principais nas ações criminosas, por causa dos crimes a todo o momento nos noticiários, não os são. A maioria das corrupções na política e em todos os segmentos da sociedade foi e é engendrada pelo cidadão adulto e “maduro”.
E esta certeza que não deixa o mundo sucumbir: pois os jovens continuam e continuarão a promover os maiores espetáculos da terra. As atitudes protagonizadas pelo homem experiente surgem das ideias novas do jovem ousado que deixa a infância, rumo à maturidade. 
Recentemente, para citar o Carnaval vencedor no Rio de Janeiro, uma TV mostrou o jovem que deu a ideia do enredo da Unidos da Tijuca ao carnavalesco Paulo Barros.
Nos experimentos do passado e nas descobertas cientificas da humanidade, a presença dos mais jovens e sempre maior. As músicas que eternizam sucessos surgem no período juvenil do compositor.
Mas, é muito importante concluir que o jovem que faz hoje, pode ser o destruidor de seu próprio invento amanhã, se não tiver a base dos mais velhos. São estes os mantenedores dos benefícios e lições apresentadas às novas gerações. Pais, líderes e professores e toda a gama de trabalhadores que mantém o leme desta grande embarcação chamada terra.
Nessa empreitada a palavra “exemplo” tem um valor universal. Por isso, se tem mais de 30 anos, é bom avaliar o exemplo dado. O espetáculo do dia-a-dia do qual faz parte; seja na sala de aula, na fábrica, na rua ou na praia. Pois, a natureza já faz seu espetáculo a cada fração de milésimo de segundos. 


19 fevereiro, 2010

TV ABERTA: MÁQUINAS DE FAZER IDIOTAS

O jornalista Jorge Luís Calife, que escreve no Diário do Vale de Volta Redonda, avalia uma verdade cruel: a TV bestializa e torna os telespctadores imbecis; divulga a (des)informação de baixo nível para que se reproduza gerações de conformados,consumistas e resignados.
Eis um extrato do seu artigo, publicado para a grande massa no jornal DV (Caderno de Lazer) de 14 de Fevereiro de 2010.
"Quando a TV aberta exibe lixo para a grande massa... evita que essas pessoas questionem o mundo onde vivem "o" aceitem...
...a cada eleição o povo "educado" nos Big Brothers"... vota nos mesmos políticos e tudo continua na mesma,
Aí precisamos criar leis e multas para impedir que pessoas urinem na rua durante o Carnaval."
Calife declara que "sem bons filmes pra ver na TV, as pessoas recorrem aos discos piratas ou assinam um canal pago". Isso para aqueles que podem,
Aproveitando essa avaliação cabe uma pergunta: por que a TV Globo, principalmente, repete tanto as produções americanas, recheadas de nacionalismo, americanismo e salvadores solitários da pátria?
Programações que não trazem nada de bom e que revelam um nível cultural forçosamente rebaixado.
É como, finaliza em seu artigo Calife, e conclui-se o que vem a ser a TV aberta:"máquinas de fazer idiotas".

16 fevereiro, 2010

A IMPORTÂNCIA DO ELOGIO NO DIA A DIA

O psicólogo Arthur Nogueira, com base em pesquisa realizada no ano passado, atesta que renomados terapeutas que trabalham com famílias, constataram nos lares brasileiros pessoas cada vez mais frias: “não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram”, alerta. E ele segue acrescentando que, a ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda.
- Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc. Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto, resume o psicólogo.
Arthur Nogueira explica que essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias. A falta de diálogo no lar e o excesso de orgulho impedem que as pessoas digam o que sentem. E muitos acabam com o casamento ou com o bom relacionamento em casa, por causa disso. Ele alerta para que se comece a valorizar a família, amigos, alunos, subordinados. “Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos. Vamos observar o que as pessoas gostam, diz Nogueira.
O bom profissional, o bom filho, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos. Arthur orienta para que se valorize o amigo, a dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida. Resumindo, na sociedade todos precisa um do outro e é impossível um homem viver sozinho e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa. Esta é a conclusão de Arthur Nogueira, que encerra seu artigo com esta pergunta: Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma? Então elogie alguém hoje!

TERAPIA DO ELOGIO - ARTHUR NOGUEIRA
Nesses dias de folia e divertimento popular, é bom lembrar que o divertimento começa em casa. E para lá que retornam todos os foliões ou não foliões; os que viajaram ou se retiraram e também os que trabalharam.

15 fevereiro, 2010

"WE ARE THE WORD" : VERSÃO NOVA A FAVOR DOS HAITIANOS

Ainda está no imaginário de muitos a canção “We are the world”, de Michael Jackson e Lionel Richie, interpretada por estrelas da música americana em 1985. A voz marcante de Bruce Springsteen e Steve Wonder. Na ocasião, a renda do disco coletivo foi revertida à famílias pobres da África. Agora, a interpretação ganhou uma nova versão e o dinheiro arrecadado será para as vítimas do terremoto que devastou o Haiti. Além da ausência Michae, Bob Dylan, Bruce Springsteen e Ray Charles, a nova gravação conta com as vozes de Céline Dion, Miley Cyrus e Kanye West. Ficou muito bom, vale a pena conferir. Já houve mais de 300 mil acessos, antes mesmo do lançamento oficial.

Extraído do site do Bombou na Web

13 fevereiro, 2010

JANELA DAS SENHORAS DESIGUALDADES

O tempo passou em janelas de meses e 2010 chegou rápido como um relâmpago. As chuvas, com a tragédia de Angra dos Reis, o aniquilamento de São Luís de Paraitinga, mais a sequência de temporais em São Paulo, trouxeram amargor; danos domésticos, históricos e mortes. Desalojaram e desabrigaram. Nada contra elas. Aliás, continuam sempre bem vindas. Afinal, as chuvas não trazem plásticos e lixo. Os terremotos e elas fizeram menos vítimas do que quando o planeta era menos habitado.
O que não justifica o óbvio nem detona sadismo, mas comprovam as pesquisas.
O homem e o capitalismo, ou qualquer outro sistema, não são os culpados diretos pela ocupação desordenada das cidades, talvez a falta de educação sim. E em todos os sentidos: no trato com o que é público e com o que é da humanidade em evolução. Mas, é bom apontar um culpado, sem medo de errar: “as senhoras desigualdades”. Estas “senhoras”, geradas pela ganância, existem desde o tempo dos faraós e crescem como ervas daninha, junto com o progresso e são, sim, as culpadas.
Com essa certeza, como as chuvas, lava-se a alma de todo humano. Do rico e do pobre. Mesmo porque não é a riqueza e nem a pobreza, temas de tantas dissertações, as responsáveis pelas desigualdades. O enriquecimento desleal e egoísta, este sim, acentua as desigualdades. Riqueza e pobreza, quando a segunda não é consequência da primeira, são salutares. O pobre pode ser rico e o rico pobre, subjetivamente. Para isto cria-se agora um novo ditado: ser um ou outro não é sinônimo de falta de educação. E o mal educado, no trânsito, provoca catástrofes piores do que um temporal. Justificadas por muitos pela palavra temperamental.
O tempo é o único temperamental nessa história toda. E natureza divina lhe concede esta supremacia com perfeição, caso contrário as chuvas de granizo não causariam danos nas latarias dos veículos, aperfeiçoados há gerações pelo homem. Em Cuba, há bem pouco tempo, a maioria dos carros não amassaria. Todavia, os infinitos milímetros de água, não dissolvem construções modernas, nem destruíram depois de milhares de anos as pirâmides de Quéops, Quefrén e Miquerinos. E homem com todo o seu progresso tem como proteger os patrimônios tombados.
Tombadas estão árvores. Mas, um número pequeno, diante da quantidade do volume pluviométrico. E para provar que a natureza é sábia e protetora, mesmo com suas chuvas provocadas pelas “desigualdades atmosféricas”, como atestam alguns – resultado de ação humana, são poucas as vítimas, literalmente, atingidas por árvore.
Por isso, plante uma, sem medo e não jogue lixo nas ruas.

08 fevereiro, 2010

ENTRE O BEM E O MAL, GANHOU O BOM

Ainda “ontem” vivia-se a preocupação com a virada do milênio, quando gerações temiam o final da humanidade. O mundo não acabou e um décimo do século XXI está em trânsito. Mas, as janelas estão aí, na vida, no cotidiano, no abre e fecha dos dias. Janeiro e fevereiro são as primeiras de 2010.
No mundo da Internet, a comunicação, a interação e a presença virtual de cada um acontecem por meio de janelas. E o Blog do Mau vai estar das janelas de que dispõe fazendo a sua comunicação e a partir de hoje com o título de Blog do Bom. Afinal, se o mal (mau) e o bem (bom) existem, a escolha para 2010 é o bom. Antes é bom saber, mau é e sempre foi, nesta página, simplificação de Mauro.
A verdade é que estas quatro curtas palavras de três letras, mau, bom, bem e mal exercem um grande fascínio neste editor. Tanto que, em muitas publicações neste blog em 2009, a presença de uma delas se fez em muitos textos. E neste ano, todo artigo ou compilação, verso ou música, crônica ou conto, ensaio ou tese, poesia ou poema, contarão com uma delas. E só conferir.
Será como esta letra da música do Roberto Carlos, de conhecimento público nacional e internacional. É preciso saber viver! Agora, (cá pra nós, admiradores do Rei), ver seu intérprete original cantando-a, em show televisivo na última janela de 2009, sem omitir uma em detrimento a outra, foi gratificante.

É preciso saber viver, que este seja seu lema!

Quem espera que a vida

Seja feita de ilusão

Pode até ficar maluco, ou morrer na solidão

É preciso ter cuidado,

Pra mais tarde não sofrer,

É preciso saber viver

Toda pedra no caminho

Você pode retirar

Numa flor que tem espinho, você pode se arranhar

Se o bem e o mal existem

Você pode escolher

É preciso saber viver