15 abril, 2009

O PAN AMERICANISMO REPRESENTOU NA VERDADE O MEDO DO SOCIALISMO

O fantama do socialismo no final da década de 1950, protagonizado pela revolução que levou Fidel Castro ao poder em Cuba, foi o cenário principal para a criação do Pan Americanismo. O presidente John F. Kennedy, temendo que "este mal" se espalhasse por toda a América, passou a financiar os países mais propícios a adotar o regime. A fúria do capitalismo, como uma onda gicantesca de ressaca do mar, passou a distribuir dinheiro em forma de suntuosos empréstimos, dinamizando o papel da OEA (organização dos Estados Americanos), com reformas urgentes. O Brasil de JK, assim como a Argentina, México e Chile foram os grandes beneficiados e policiados pela CIA norte-americana, que procurou conter os focos dos manifestos à sua maneira. O Aurélio brasileiro define o Pan Americanismo como uma "doutrina ou sistema estabelecido no séc. XIX (leia-se final) e baseado na solidariedade de todos os países da América".
Os Estado Unidos (EUA), a potência capitalista, que mediam força com a União Soviética (URSS), potência socialista, eram na verdade o grande patrocinador, o "paizão solidário", "que dava uma mãozinha aos países co-irmãos". Principalmente os quatro citados.
O Pan Americanismo estava instalado, com outras definições e arranjos. E até ai, já estava assegurada a hegemonia econômica e política dos EUA na América Latina.
O Pan Americanismo iria permanecer até à morte de seu criador John F. Kennedy e renascer na História, maquiado com outros arranjos e definições. Uma delas é com movimento de solidariedade continental a fim de manter a paz nas Américas, preservando a independência e bom relacionamento dos Estados americanos.

14 de Abril foi o Dia do Pan Americanismo.


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