Foi mais ou menos isso que dizia uma pessoa na Av. Joaquim Leite, em frente à Praça Matriz de São Sebastião, no centro de Barra Mansa. Ponto principal de discussão de barra-mansenses.O assunto é noticia nos jornais e TV e ainda vai continuar por algum tempo. Até se esgotar por si só ou surgir outro “assalto ao povo”. E vai ficar no passado, conforme sugeriu o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP).
“Não tratem desse assunto. Tudo já está regido por um novo sistema normativo. Passado é passado”, palavras do deputado. O parlamentar se referia às denúncias de abuso na utilização das cotas de passagens aéreas que os colegas têm direito e do fato de terem passado as mesmas para familiares e amigos. Pedia para que as denúncias fossem engavetadas, inclusive, às contra o colega, deputado Fábio Faria (PMN-RN), que usou parte da cota para pagar viagem para a ex-namorada Adriane Galisteu, para a mãe dela, Ema Galisteu, e outros.
Ou seja, engavetar todas as outras denúncias de parlamentares que usaram as passagens, direta ou indiretamente, com destino a cidades turísticas no exterior. Aonde, nada tinham, para resolver que fosse do interesse coletivo.
A “farra das passagens”, um dos tantos privilégios dos políticos, cujos salários são 16 vezes maiores que o mínimo brasileiro – R$ 465,00, agora, após o escândalo, terá outras regras. Uma das mudanças “anunciadas” é a de que as passagens só poderão ser usadas por deputados e assessores, com autorização prévia.
A personagem do início deste artigo também estava indignada como o Ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, que é deputado licenciado. Ele, Múcio, afirmou nesta semana que os colegas parlamentares precisam de salário mais “compatível”, avalizando a proposta de reajuste nos salários dos 513 deputados. O salário de um deputado é de R$ 16.500,00 e a proposta de aumento gira em torno de R$ 24.000,00.
Texto de Mauro Cesar - Foto extraída de http://www.oimparcial.com.br/noticias.php?id=5223
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