Mesmo que seja próximo de zero o crescimento do PIB no 1º trimestre deste ano, o Brasil será um dos poucos países do mundo, dos emergentes e dos grandes, que não terá uma recessão”. A afirmação partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, quando foi muito criticado por dizer que a crise mundial iria produzir somente uma "marolinha" aqui no Brasil. Segundo ele, o resultado do PIB já era esperado pela equipe econômica. Lula ainda destacou: “Temos a consciência de que podemos dar a volta por cima, já que março começou a ter sinais de recuperação em várias áreas”.
Foi o suficiente. Para quem não sabe, marolas são aquelas ondas pequenas, que não assustam o banhista. E como grande estadista que é, cumpriu sua função, não quis assustar a nação.
Os críticos e economistas não pouparam o presidente, estão no direito que lhes cabe. Mas, a verdade é que há muito tempo esse país não tinha um representante com tanta segurança no que fala. Nem o sociólogo. Aliás, o sociólogo quando começava a filosofar sobre a economia, falava muito e não dizia nada. Os intelectuais como ele nada entendiam e o povo "boiava".
Não é exatamente um "mar de rosas", que vem por aí, mas também não precisa pintar o "bicho" mais feito do é. Na noite da tão fadada declaração de Luiz Inácio, o economista Carlos Alberto Sanderberg, bastante coerente e seguro em suas observações disse apenas duas coisas em sua participação no Jornal da Noite, na TV Globo.
Que o Brasil precisa reduzir os juros e investir em obras, ao invés de em reformas.
Foi o suficiente. Para quem não sabe, marolas são aquelas ondas pequenas, que não assustam o banhista. E como grande estadista que é, cumpriu sua função, não quis assustar a nação.
Os críticos e economistas não pouparam o presidente, estão no direito que lhes cabe. Mas, a verdade é que há muito tempo esse país não tinha um representante com tanta segurança no que fala. Nem o sociólogo. Aliás, o sociólogo quando começava a filosofar sobre a economia, falava muito e não dizia nada. Os intelectuais como ele nada entendiam e o povo "boiava".
Não é exatamente um "mar de rosas", que vem por aí, mas também não precisa pintar o "bicho" mais feito do é. Na noite da tão fadada declaração de Luiz Inácio, o economista Carlos Alberto Sanderberg, bastante coerente e seguro em suas observações disse apenas duas coisas em sua participação no Jornal da Noite, na TV Globo.
Que o Brasil precisa reduzir os juros e investir em obras, ao invés de em reformas.
A marola maior "rolou" nas críticas dos que não entenderam o verdadeiro sentido das palavras do sábio sapo barbudo. As pequeníssimas ondas que não assustam sequer aos estranhos ao mar, na verdade, não é uma subestimação da crise, mas a confiança em uma economia estável e forte. De um país que a bem pouco tempo viveu fantasmas de inflação e de uma “impagável” dívida externa, como era propagado.
“Cadê a inflação, cadê a dívida tão exaltada, como se fosse um bicho de sete cabeças”? Ele provou que não era. Portanto, daí direito ao estadista de tranqüilizar as massas, não menosprezar os efeitos da crise econômica mundial na economia brasileira, como atenuaram alguns.
Afinal, quem pode dizer que Lula não entende nada de economia ou que é analfabeto, como sempre disseram. Ele, operário, provou que conhece bem. E não “cabe ele a função de atemorizar a população com suposições de conseqüências negativas que a população pode enfrentar”, conforme observou Paulo Passarinho, economista e presidente do Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro.
Afinal, quem pode dizer que Lula não entende nada de economia ou que é analfabeto, como sempre disseram. Ele, operário, provou que conhece bem. E não “cabe ele a função de atemorizar a população com suposições de conseqüências negativas que a população pode enfrentar”, conforme observou Paulo Passarinho, economista e presidente do Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro.
Portanto, não dê tanta importância à marola!
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