 |
| FOTO:AUTORACING instalação de fibra óptica submarina |
A rede mundial de computadores é uma força, uma mania, um meio de comunicação essencial usado por milhares de pessoas diariamente. Porém, pouca gente se dá conta que neste contato que ocorre entre pessoas de países além mar, as telecomunicações estão se processando pelas profundezas de mares e oceanos. Na era do satélite espacial, é a tecnologia dos cabos submarinos que experimenta um crescimento e uma renovação tecnológica inusitada. Pois saiba que, os cabos de fibra ótica substituem os antigos fios metálicos e formam uma rede, que transforma o fundo dos oceanos num emaranhado parecido com um novelo de lã.
Com espessura menor que um fio de cabelo e usando raios laser para a transmissão de informação, essas fibras são capazes de transportar centenas de milhares de ligações telefônicas de uma só vez e ainda, como bônus, podem servir de canal para o transporte de milhares de imagens digitalizadas. Os pesquisadores, cientistas e executivos das Comunicações sabem que os satélites somente, não dariam conta deste volume de informação contemporânea online, divulgados instantaneamente a todo momento. E nesta empreitada, os cabos de fibra ótica saem na frente: “pela rede submersa passam dez vezes mais dados do que os transmitidos pelos complicados e dispendiosos satélites”. C
Dezenas de trilhões de dados por segundo são transportados por essa rede submersa na atualidade. E no início da década de 2000, a transmissão não chegava a 1 trilhão. Entretanto, trata-se de uma empreitada nada barato. Os cabos ATLANTIS 2, que ligam América do Sul à África e à Europa, não custam menos 270 milhões de dólares.
Apesar da utilidade e do valor caro pago pelas empresas de telecomunicações, a comunicação não pode parar. Algumas das informações deste artigo, extraídas da Internet, utilizou-se deste material ótico para chegar até aqui, direta ou indiretamente. Por isso, é bom saber um pouco da História deste processo de comunicação
O telégrafo se desenvolveu pelo mar e o primeiro cabo telegráfico, lançado ao mar 1866, ainda no século dezenove, foi um grande sucesso, apesar de pouco divulgado. Achava-se na época, alguns arautos da liderança internacional, tratar-se de segredo militar. Mas, as águas salgadas receberam o primeiro cabo telefônico em 1956, século
vinte. Na época, não passava pela cabeça de ninguém que poderia ser usado para qualquer coisa que transcendesse às transmissões de sinais de voz.
E esta mudança não é muita antiga, ocorreu junto com o advento da Internet, nos anos 1990. Empresas, companhias aéreas, juntamente com o sistema financeiro desenvolveram sistemas integrados de computadores, por onde se começou o grande tráfego submarino. Mais do que as vozes do antigo sistema telegráfico, passou-se a passar diariamente dados em forma de arquivos, programas, textos, números e tabelas.
Atualmente, a tecnologia dos cabos submarinos conduz um igual e grandioso volume de imagens, animações e até de filmes digitalizados.
A expansão da rede de comunicação via fundo dos oceanos se processa pelo filão ainda pouco explorado das telecomunicações pela Internet, o comércio on-line. Segundo o site X é a mina de ouro do século XXI.
A Brasil Telecom GlobeNet oferece capacidade internacional entre a América do Norte e a América do Sul através do mais avançado sistema de cabos de fibra ótica submarinos conectando o Brasil, Bermuda, os Estados Unidos e a Venezuela. Cobrindo uma distância de mais de
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_telegr%C3%A1fico_submarino
Rio das Flores, no interior do Estado do Rio, faz aniversário hoje
Saiba mais:
www.pmrf-rj.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário