12 fevereiro, 2009

GOVERNO FEDERAL QUER MANTER COMPROMISSO COM ESTADOS E MUNICÍPIOS


A atenção que o presidente Luis Inácio Lula da Silva tem com os municípios é singular. Percebe-se um governo diferente dos passados, preocupado em se reunir com as lideranças das cidades. A propósito, o Ministério das Cidades, pasta de Márcio Fortes, deixa evidente essa preocupação. Poucos presidentes demonstraram tanta sintonia com as cidades. Dias 10 e 11, anteontem e ontem, foram previamente marcados pelo presidente para um encontro em Brasília com todos os prefeitos. As notícias locais conferem à participação dos líderes nos encontros. Em programa de rádio na segunda feira (09/02), Lula afirmou que não adianta ficar brigando com prefeitos e governadores. O governo federal quer manter um compromisso com Estados e municípios. E por essa atenção, sabe-se na presidência que Lula prepara um pacote especial de medidas destinadas aos municípios.
Os que foram à Brasília, trouxeram as novidades que nem sempre são as mesmas divulgadas pela Imprensa, que busca a divulgação daquelas que serão mais impactantes.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já apresentou os resultados da fraca ação de alguns municípios na área da Saúde (mortalidade infantil), e da Educação (analfabetismo), além de outras. E alguns municípios tiveram que “enfiar a viola no saco”, pois o presidente cobrou responsabilidade. E cada um, administrador da cidade, sabe das suas deficiências.
Um dia antes do encontro com os prefeitos, o governo federal anunciou o repasse de R$ 980 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento e Social (BNDES). O dinheiro estará à disposição dos municípios e é destinando ao financiamento de máquinas, equipamentos, caminhões e tratores. Muitos municípios, com as chuvas que adentraram fevereiro, precisariam correr contra o tempo para vencerem a burocracia e já terem o dinheiro para aquisição das máquinas.
Máquinas e equipamentos que ajudariam muito no trabalho de “rescaldo” das chuvas. Porém, todos os prefeitos ainda estão remoendo a transição, verificando contas e problemas e a maioria herdou dificuldades e não soluções das administrações passadas. E certamente, há falta de tudo, principalmente de equipamentos, carros e máquinas.

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