25 abril, 2021

CAMARÃO AJUDA NA PROTEÇÃO AO CONTÁGIO DO COVID-19

É do mar que vem o camarão - Paula e Thata
Foto: Cesar Dulciidi
O camarão, crustáceos de bom sabor na cozinha, entra em cena para auxiliar no combate ao coronavírus. Pesquisadores da Universidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba, descobriram que com a casca e resíduos do camarão se consegue produzir máscaras e álcool gel que retém e combate o Covid-19. A máscara tem durabilidade de 24 horas.

É do mar que vem o Quitosana -
Praia de Ubatuba -Nov-2020 - Foto: Cesar Dulciidi

Reportagem sobre o assunto vi semana que passou na Rede Record de TV. Mas, o assunto aparece nos meios de comunicação desde o segundo semestre de 2020. O destaque vai para um subproduto encontrado em alguns frutos do mar chamado Quitosana.

Na pesquisa, descobriu-se que, juntando o material que sobra após o camarão ser aproveitado como alimento, são feitas máscaras de uma manta que recebeu a adição desse subproduto, usado ainda para fazer o álcool gel.

O mais interessante é que os resíduos que sujariam o meio ambiente são aproveitados, como em uma reciclagem. Em consultas na internet, descubro que o Quitosana pode ser retirado também de outros frutos do mar, como lagostas e outros. 

Uma postagem mais recente (Março deste ano) informa que a Universidade de Brasília (UnB) criou projeto para confecção de máscaras que inibem a ação do vírus, utilizando o Quitosona, material farto no país, o que tira a nossa dependência aos insumos vindos do exterior.

Clique nos Links abaixo se quiser ler reportsagem da TV Record e mais sobre o asunto:

https://noticias.r7.com/jr-na-tv/videos/ciencia-na-pandemia-substancia-na-casca-do-camarao-pode-neutralizar-o-coronavirus-22042021

https://www.agenciacongresso.com.br/universidade-cria-mascara-feita-da-casca-de-camarao-que-inativa-virus/

https://www.mundoboaforma.com.br/quitosana-o-que-e-para-que-serve-beneficios-e-como-tomar/

18 abril, 2021

PLANTAS FAZEM, EM SILÊNCIO, A DESPEDIDA SER MENOS DOÍDA

Certamente, não estamos preparados para a perda e anexamos silêncio à nossa existência em cada despedida. O companheiro de uma amiga se foi e essa reflexão tive ontem (17), quando velava o corpo no Cemitério de Valença. “O silêncio é uma prece”, a frase fixada mais de uma vez e meio a pequenos cartazes com mensagens consoladoras e plantas, muitas plantas, dispostas pelo corredor de acesso as capelas, me levaram à reflexão.

Planta é vida, onde uma ou mais é velada, lembrada, chorada, na despedida. É a alegria silenciosa para qualquer ambiente. Ela encanta e acalanta a dor. Deixa um sentimento de conforto em todos, juntos ao verde. A fotossíntese da vida que se renova.

Voltei para casa com a certeza de que o silêncio é mesmo uma prece. E que levo mais conforto aos que precisam e sou melhor confortado, quando faço uso dele.

Quanto as plantas, elas ficam muito bem entre os que choram e fazem, em silêncio, a despedida ser menos doída.



14 abril, 2021

PÁSSARO VERDE SOBREVIVE A CHOQUE EM PORTA DE VIDRO

Um passarinho verde, que não é um canário, parecido com um sanhaço (por seu porte) – de tamanho diferente dos pardais, muito tradicional na região do estado do Rio, sobreviveu hoje (14) ao choque contra uma porta de vidro, do aptº 101, do nº 101, da Rua C, do Bairro Morada Verde, em Barra Mansa-RJ. A residência é da artista plástica Luciana de Andrade. 
Devido ação rápida da artista plástica, que levou a ave imediatamente após a batida contra o vidro para o jato d’água de sua pia, o passarinho verde recobrou os sentidos e ficou por alguns minutos meio atordoado, em suas mãos. Normalmente, é o que ela faz quando acontece isso. 
- Devem ter morrido um dois passarinhos que bateram em minha porta, desde que foi colocada, disse ela. 
Nas tardes de outono, principalmente, a portaria de sua residência reflete as folhagens da goiabeira, do pé de romã e de acerola da casa de seu irmão, Jorge Andrade, que mora embaixo, o que faz algumas aves investirem na suposta vegetação que avistam. 
Há menos de dois meses um biquinho-de-lata morreu ao bater na mesma porta, apesar de ter sido socorrido e levado debaixo da mesma torneira. Quando soube do ocorrido, Andrade disse à irmã que os pássaros morrem ao bater na porta de vidro porque quebram o pescoço.
A morte do passarinho deixou o marido da artista plástica, Mauro César, chateado. Foi ele que tentou reanimar o bicho e ainda o deixou por alguns dias em parte alta da varanda, enterrando-o, depois, em frente a uma construção na mesma rua. Ele sugeriu a colocação de uma cortina, o mais rápido, em sua sala, para evitar que morram mais pássaros.

03 abril, 2021

PARA TUDO, DEUS CONTINUA A DIZER

Formigas correm com farelos de pão
E de repente, a vida na terra mudou. Notícias nos meios de comunicação e nos jornais (que sumiram das bancas), são estatíscas da morte. Ah! mas, não se pode aglomerar (folear, nunca pode). E diante das primeiras páginas dos jornais diários, pessoas se juntam para ler as manchetes, de máscaras, com medo uma das outras.
- Para tudo!
É como se Deus, o Criador, quisesse dar uma freada no mundo. Num carro em movimento, na trajetória de formigas em fila, em alguém esbaforido; preocupado. Na correria do mundo: correm-se para os serviços, para o lazer, encontram-se na igreja.
- Para tudo!
Nas filas, as pessoas, já não se evitam, afinal, fila é algo sagrado; respeitoso por si só. Em casa, filhos e filhas não beijam os pais, na ida para a rua ou na volta. Precisam sair. As escolas, assustam: tornaram-se casas e prédios fantasmas.
- Esqueci o celular, volto. Ah! Esqueci, a máscara, é preciso voltar. Os dois artefatos, lembram o filho rico e o filho pobre e, aliados ao álcool, viraram peças importantes, essenciais à sobrevivência. 
O primeiro me dá as informações necessárias, inclusive do número de infectados e das pessoas que deixam a vida, diariamente, com a doença. O segundo uma falsa ilusão de que estou protegido.
O celular veio na frente e isolou pessoas. A máscara é uma alternativa para a circulação de pessoas. 
Mas, continuam morrendo pessoas.
- Para tudo! 
Deus continua a nos dizer.

Vídeo de formigas se fartando com miolo de pão


Edição em 04.04.2021 - 
Edição em l1.04.2021 -