O escândalo de
carne de cavalo começou em meados de janeiro, quando as autoridades irlandesas
descobriram o DNA do animal em hambúrgueres de carne bovina e em uma marca de
lasanha. O governo francês convocou uma reunião com representantes da indústria
alimentícia, recentemente, para discutir o problema. Os hambúrgueres eram
vendidos nas redes de supermercados Tesco, Lidl, Aldi e Islândi. O caso já está
sendo chamado de “horsegate”.
No centro da
polêmica está a marca Findus, que culpa os fornecedores. As investigações
indicam que a origem do problema pode estar em um abatedouro na Romênia. Vários
países já proibiram a venda de produtos da Findus e de outras marcas suspeitas.
Uma investigação foi solicitada pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron,
à Emergency Food Standards Agency (FSA), que supervisiona alimentos no Reino
Unido.
Segundo a reportagem
do jornal francês Le Monde, os britânicos ficaram alarmados com a situação, pois
o cavalo é considerado um animal de estimação. As autoridades já estão
providenciando, sem demora, a retirada de 10 milhões de hambúrgueres congelados
do mercado.
A empresa francesa Findus
comprometeu-se em "reembolsar os consumidores que podem ter comprado o
alimento “afetado” e disponibilizou “um zero oitocentos” para atender os
consumidores (0800 20 50 53). Conforme, ainda, a reportagem, o caso revelou uma
fragilidade da Europa em rastrear os produtos impróprios ao consumo.
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