Os convidados desconhecidos - talentosos ou não - têm a sua importância e precisam ser levados a sério. Arrogância, estrelismo ou silêncio extremo de alguns poucos, muita das vezes, é por nervosismo ou timidez. E aí tem que surgir a habilidade do entrevistador, que precisa saber o mínimo possível do entrevistado, sem rivalizá-lo, tentando ser engraçado à platéia.
Esta, ri como uma boiada, porém, para o telespectador de casa fica a antipatia. O beijo do gordo denota hipocrisia.
Sabendo-se mais dos candidatos - famosos ou não - Jô Soares elimina as gafes e as perguntas inadequadas ou, às vezes, até humilhantes. Determinadas abordagens escondem o show e habilidades dos entrevistados. E como a ideia não é só jogar pedras, afinal eu gosto do Gordo, deixo aqui algumas sugestões.
1 - Que, o convidado (anônimo), quando sentasse à mesa,
tivesse seu currículo lido por um locutor, dando ênfase no que faz de melhor. Não
sendo necessário igual tratamento ao artista que está na mídia;
2 - Que, ambos fossem apresentados à caneca: ela é o símbolo
principal do talk show. O culto a
caneca d’água, mesmo certa vez uma tendo sido trocada por um copo de cerveja a Zeca
Pagodinho, não tirou seu brilho. Ela é a logomarca do Programa do Jô;
3 - Que, livros
fossem divulgados na apresentação. Para o escritor, fica à impressão de que a
divulgação da obra é uma troca barata. A propaganda tem que acontecer antes;
4 - Quanto à
disposição do cenário, penso que o Sexteto tinha que ficar atrás da mesa de
entrevista, numa distância razoável. Lembram dos programas no início da TV, em
que o Conjunto ficava ao fundo e tinha seu nome gravado na bateria;
5 - O chileno Alex ocuparia
o lugar dos músicos, ou seja, do lado esquerdo. É legal os convidados em meio à
platéia e três é um bom número. Para os de casa, as filmagens dos entrevistados
nos bastidores foi uma grande sacada!
As entrevistas, principalmente as últimas de 2012, foram ruins e algumas prejudicaram o convidado; uns mais simples outros mais ousados. Com isso, a imagem do Gordo, que hoje tem mais tempo de estrada em entrevistas que no humor, ficou arranhada.
Espero que, com as férias, sua Produção faça, ou sugira alguma mudança. Artista, precisa ter um, em cada apresentação durante a semana, ou então, que seja dividida em dois programas as entrevistas boas e longas como a última feita em dezembro, com Gilberto Gil.
As entrevistas, principalmente as últimas de 2012, foram ruins e algumas prejudicaram o convidado; uns mais simples outros mais ousados. Com isso, a imagem do Gordo, que hoje tem mais tempo de estrada em entrevistas que no humor, ficou arranhada.
Espero que, com as férias, sua Produção faça, ou sugira alguma mudança. Artista, precisa ter um, em cada apresentação durante a semana, ou então, que seja dividida em dois programas as entrevistas boas e longas como a última feita em dezembro, com Gilberto Gil.
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