A posição do Brasil no ranking global de inclusão digital não é das mais
confortáveis. Amarga um septuagésimo segundo lugar, ficando atrás, aqui mesmo na
América Latina, de países como Venezuela, Chile, Costa Rica, Argentina, Uruguai
e Colômbia. A pesquisa, feita em 156 países, compara o acesso a celulares, telefones
fixos, computadores e internet. O índice brasileiro é de 51%, pouco acima da
média global, que é de 49,1%. Trazendo a amostragem para realidade nacional, na
frente está Florianópolis, que lidera o ranking com 77,06%. Antes do Rio de
Janeiro, estão Vitória, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo.
Trazendo a pesquisa para o universo das regiões administrativa do Rio, um
dado interessante: o Complexo do Alemão, apesar de ser o último da lista, com
50,83%%, mantém-se acima da média mundial. No topo está a Lagoa Rodrigo de
Freitas, englobando os bairros de Ipanema, Arpoador, Leblon, Gávea, São Conrado
e Jardim Botânico. Dos municípios brasileiros pesquisados, a maior taxa de
inclusão digital ficou com São Caetano do Sul/SP (2,6%), em São Paulo. No Brasil,
as estatísticas foram feitas pelos institutos Gallup e IBGE.
O que não deixou o Brasil ficar em situação ainda pior, apesar da ineficiência
das operadoras de telefonia, foi o celular que em 2003 estava em mãos de 15,3%
da classe com menos poder aquisitivo passando para 62,8%, em 2009.
No mundo, três países lideram o ranking tecnológico com 95%, sendo o
percentual mais alto o da rica Suécia (95,75%), seguida por Islândia e
Cingapura. Os últimos da pesquisa são países mais pobres do continente
africano, nesta ordem: República Centro Africana, Burundi e República Federal
Democrática da Etiópia. A pesquisa foi divulgada no início do mês passado com o
objetivo de mostrar o retrato do acesso às tecnologias digitais no mundo.
Texto construído a partir de reportagem de 01.08.2012 de O Globo (caderno de Economia).
Texto construído a partir de reportagem de 01.08.2012 de O Globo (caderno de Economia).
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