A suspensão
pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) da venda de próteses de silicone nacionais e importadas foi discutida na 28ª Jornada Sul - Brasileira de Cirurgia Plástica,
realizado em Florianópolis, (divulgado nas duas sextas-feiras anteriores aqui).
Na manhã de 19 de abril, na abertura da Jornada, a Comissão de Seguridade
Social e Família da Câmara dos Deputados reuniu-se em audiência pública com
membros da Anvisa e das sociedades brasileiras de Mastologia e Cirurgia
Plástica para esclarecer a situação do implante no País.
O
secretário-geral da Jornada Sul - Brasileira de Cirurgia Plástica, Dênis
Calazans, ficou com a garantia do diretor adjunto da Anvisa, Luiz Roberto
Klassmann, de que “não haveria desabastecimento”. No encontro, foi lembrado que
as cápsulas das marcas francesas Poly Implant Prothese (PIP) e holandesa Rofil
rompidas tinham silicone industrial misturado ao produto padrão permitido. O
fato divulgado pela imprensa escrita e falada correu o mundo, alarmando milhões
de pessoas. A proibição permanece desde 2010.
Calcula-se que,
no Brasil, 19,5 mil mulheres tenham implantado estas marcas. Ficou esclarecido
que as próteses de silicone não têm um tempo de vida útil determinado, mas
recomenda-se a reavaliação médica depois de 10, 15 anos de uso. E que toda
pessoa com implante, caso note alguma alteração deve retornar ao seu cirurgião
para verificar se houve ruptura. Em caso positivo, efetua-se a troca. Conforme
explicado, o problema não se localiza no rompimento em si, mas no tipo de
material contido. E não há necessidade de substituição preventiva, nem mesmo
para quem usa PIP e Rofil.
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