Guardava um material para pesquisa
e construção de texto sobre o Dia Internacional
da Mulher. Ontem, quinze dias após as comemorações da data, por acaso, o encontrei.
Trata-se de um recorte de jornal, do dia 10 de março de 2003, comentando artigo
publicado no Jornal do Vaticano de que
máquina de lavar teria libertado as mulheres. O recorte anunciava que a notícia
prometia revoltar muitas feministas. Nem sei se ainda existe este grupo, eu
agora estou fazendo parte, muito timidamente, da associação dos masculinistas,
que ainda não sei para que serve.
Mas, vamos ao assunto.
O texto foi publicado pelo jornal
semioficial do Vaticano, o “Le’Osservatore Romano” em um final de semana do
primeiro
semestre de 2003
e afirmava, entre outras, que a máquina de lavar talvez tenha feito mais pela
libertação da mulher no século 20 do que a pílula anticoncepcional ou o acesso
ao mercado de trabalho. Eu penso que algumas mulheres deve ter se incomodado
mais, na época, é com o título da reportagem:
“A máquina de lavar e liberação das mulheres – ponha detergente, feche a tampa e relaxe”. Meio provocativo, não?
“A máquina de lavar e liberação das mulheres – ponha detergente, feche a tampa e relaxe”. Meio provocativo, não?
A manchete é para vender a
informação. Relaxem “feministas”, pois eu perco muito mais tempo fazendo minhas
manchetes que o próprio texto. E fiquem certo de uma coisa: as manchetes nunca dizem
as verdades.
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