"Niterói tem uma dívida com Cuba. Em 1990, a cidade estava ameaçada por uma epidemia de dengue, que segundo as autoridades de saúde, poderia provocar cerca de 45 mil mortes. Chegamos a preparar um ginásio esportivo, o Caio Martins, para funcionar como enfermaria. Estávamos diante de uma perspectiva sombria e o único apoio que recebemos foi o de Cuba. Poucos dias depois de pedirmos esta ajuda, desembarcaram em Niterói várias equipes de profissionais de saúde vindos de Havana para nos ajuda na prevenção e diagnóstico do dengue. Felizmente os prognósticos acabaram caindo por terra. Com o apoio, vencemos o dengue, e graças a um convênio que fixamos com o Governo cubano implantamos, em Niterói, o Programa Médico de Família e vários outros projetos voltados para a medicina social."
Trecho do prefácio do livro da jornalista e escritora Marta Rojas, Cuba 1992 - O ano mais duro da revolução. Editora Arte & Cultura e Livraria Ltda. Fundação Niteroiense de Arte, 1993. Este livro foi a forma que o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, encontrou de agradecer aos cubanos. Em Janeiro de 1992 foi realizado também naquele município o Encontro com Cuba evento que serviu para mostrar a música, a arte, o cinema e a tecnologia médica de Cuba.
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