No passado, não muito distante, jejuava-se durante toda a Quaresma. No começo do Séc. VII, o jejum quaresmal resumia-se em apenas uma refeição/dia e a abstinência de alimentação na sexta e sábado Santos. Foi a partir de 1949, depois de tantos morrerem de inanição na 2ª Guerra e por razões pastorais, que a Igreja Católica propôs o jejum quaresmal apenas nas quartas de Cinzas e nas sextas-feiras Santa.
A tradição do jejum vai desaparecendo aos poucos, à medida que as pessoas deixam também outras práticas antigas, como a de não brincar Carnaval nos quarenta dias da quaresma ou ficar todo o período sem comer carne. O jejum católico significava ficar sem comer e ou às vezes ficar a pão e à água.
Conforme o Guia de Curiosidades Católicas, a Quaresma é uma ocasião de combate à gula, período em que alguns não comem doces, outros se abstêm do álcool, da carne, do cigarro e, mais atual, da Internet. Além de outras abstenções. Há pessoas que ficam sem a cerveja, outros evitam viajar ou aquilo que mais gostam.
Acredita-se que a pessoa se fortalece, tornando-se mais firme no controle e no equilíbrio das vontades. Há católicos que acreditam rejuvenescer-se com seu jejum. Citando a bíblia, "ao jejuar, unja-se a cabeça e lave o rosto" (Mt 6,17). "Não há por que entristecer-se: o jejum quaresmal é o começo da Festa da Páscoa. E faz bem para a saúde", afirma Evaristo de Miranda, em seu livro.
Texto com base em livro: Guia de Curiosidades Católicas, de Evaristo Eduardo de Miranda - Editora Vozes
Hoje é Dia Nacional da Poesia, do Vendedor de Livros e Dia Mundial de Luta contra as Barragens e em Defesa dos Rios, a Água e a Vida
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