Azia dói, mas o tratamento excessivo também. Foi a conclusão de uma recente coletânea de estudos da revista Archives of Internal Medicine, que examinou os riscos dos inibidores da bomba de prótons (IBPs), medicamentos poderosos que impedem a produção de ácido no estômago. São eficazes, mas perigosos se usados em excesso. Noventa por cento do tratamento da azia devem corresponder à alimentação. Apenas 10% devem ser feitos com medicamentos, como Prilosec e Prevacid.
Pesquisadores verificaram que pacientes internados, ao tomarem um desses medicamentos, tiveram maior chance de sofrer infecção por Clostridium difficile, uma perigosa superbactéria. Nas mulheres mais velhas, o uso a longo prazo aumenta a probabilidade sofrer fraturas. E estudos anteriores mostraram que fica mais provável ter pneumonia
Qual a solução?
Comece com medicamentos menos poderosos: antiácidos (como estomazil) e bloqueadeores de acidez(como Tagamet). Acompanhando das mudanças de estilo de vida, como emagrecer e o hábito de refeições menores. "A sensação de queimação no esôfago é variável. O ideal é que a pessoa faça testes com os alimentos que está acostumada a comer para saber o que desencadeia a azia", orienta o nutricionista Rodrigo Vilhena, do Rio de Janeiro. Alimentos gordurosos, cítricos ou condimentados devem ser evitados.
Alguns "remédios" caseiros, feitos com gengibre, mostarda ou amêndoas, podem ajudar e aliviar a azia.
Artigo extraído da revista Seleções Readers's Digest - de setembro de 2010 - pág. 41
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