09 novembro, 2010

UMA MANOBRA ARRISCADA

Uma reportagem de Revista Época de São Paulo, deste mês de Novembro, mostra um quadro preocupante: as ações dos manobristas depois de tomarem posse do automóvel do cliente. Foram usadas câmaras escondidas e veículos de repórteres da revista. Os trabalhadores da noite, principalmente, que cordialmente atendem o motorista, saem em aarrancadas, dispensam o cinto e dirigem com displicência, avançando sinal (farol) e  estacionando em local proibido. Ofertam carona e ainda bebem da água e ficam com o chiclete encontrado; conferem as moedas no console e discutem com o colega sobre o conteúdo da revista deixada no carro. A delicadeza ao pegar as chaves desaparece. Cabe aquele velho ditado: “o gato sai, os ratos sobem na mesa”.
Não se quer aqui generalizar o trabalho. Tem muito manobrista sério e estacionamentos de confiança. Barra Mansa, hoje, tornou-se o paraíso das garagens rotativas. De repente, o barramansense descobriu que o negócio dá dinheiro e, apesar do aperto da cidade, os estacionamentos ganham espaço. Aqui, como em outras cidades do interior do Rio de Janeiro, não chega a ser como nas grandes capitais e este tipo de serviço, verificado em São Paulo na reportagem, quase não ocorre. Mas, não custa nada ficar atento, pois: “o seguro morreu de velho”. É melhor não deixar o carro na mão de qualquer manobreiro. Pode tornar-se uma manobra arriscada.
TEXTO COM BASE EM REPORTAGEM DO SITE  BOMBOU NA WEB



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