Fevereiro está quase indo. Em 1º de março, uma nova abertura será encontrada aqui. A primeira foi sobre a o “tempo que passa na janela da vida” e a deste mês, fevereiro, está acima. Durante todo o mês de março está mensagem de abertura vai nortear a sua vida. Trata-se de um poema do saudoso Mário Quintana, poeta brasileiro contemporâneo, nascido em Alegrete, no Estado do Rio Grande do Sul e autor de uma infinidade de poemas, como Rua dos Cataventos, Espelho Mágico, O Aprendiz de Feiticeiro, entre outros.
Reflita sobre ela. Chama-se Seiscentos e Sessenta e Seis
A vida é uns deveres que nos trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas: há tempo...
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, passaram-se 60 anos.
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguia, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Mário Quintana, in no Antologia Poética, p. 72, 7ª edição, 1998, Ed.Globo.
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