31 janeiro, 2012

RATOS NOVA-IORQUINOS NÃO AFASTAM BRASILEIROS

New York, cidade cantada por
Frank Sinatra década de 40
Foto: Wikipédia
Chamou a atenção a notícia, divulgada na TV aberta brasileira, da proliferação de ratos no metrô de Nova Iorque. Algo, inconcebível nos metrôs do Rio de Janeiro e São Paulo. Não da forma divulgada, com os camundongos subindo em passageiro e circulando livremente, como pombos em uma praça, entre pessoas. Ao ponto, de um repórter brasileiro dar comida e filmar um dos ratinhos.
O americano tratou logo de criar uma forma de protesto. Funcionários do metro nova-iorquino lançaram um concurso na internet para a melhor foto do bicho, comendo e andando entre os usuários do metrô.
Nova Iorque, cidade exaltada por Liza Minelli e Sinatra, deve ter mesmo muitos ratos. Um filme lançado em 2002 (The Rats), dirigido por John Lafia, apresenta uma metrópole amedrontada, lutando para sobreviver aos ataques de ratos carnívoros, geneticamente modificados.
Mera ficção! E brincadeira à parte, são eles os primeiros a deixar o navio, em caso de naufrágio.
Deixando os trocadilhos de lado, nem os Estados Unidos vão naufragar, nem os brasileiros podem ser julgados por patriotas da América como camundongos (talvez, baratas), a pular fora da embarcação.
Todavia, há diferenças bastante grandes entre o Brasil de hoje e os Estados Unidos de ontem.  Diante da atual conjuntura, os brasileiros estão voltando para casa e valorizando mais o país deixado outrora (mesmo antes, bastava uns dias, para reconhecer as qualidades da terra deixada).
Na América tão sonhada - principalmente por mineiros, o primeiro presidente africano-americano da história daquele país, prometeu dias atrás, em discurso, facilitar o ingresso de brasileiros. Somente os endinheirados, que querem mesmo passear e gastar.

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